O 7º Festival Internacional de Guitarras de Lagoa, entre 12 de setembro e 1 de outubro deste ano tão atípico de 2020, constituí um passo em frente, firme e seguro, na promoção da cultura, dos espetáculos, da animação dos espaços públicos e dos patrimónios de um concelho que a natureza premiou com condições excecionais.
A sustentabilidade é o desafio a que nos propusemos no inicio do ano e que somos desafiados a reinventar.
Depois do primeiro passo dado pelo Município neste sentido com o programa «A cultura sai à rua», que decorreu de 21 de julho a 5 de setembro, ainda em contexto de pandemia Covid-19, o Festival Internacional de Guitarras de Lagoa (FIGL) reforça, nesta edição, o seu significado e arrojo. Este programa potencia o brilho de palcos fantásticos e improváveis no concelho de Lagoa. Sublinha a vocação internacional do território e da cultura.
Envolve artistas reconhecidos e músicos jovens. A sua matriz eclética traduz o carácter da oferta cultural que estruturamos. É a Guitarra que se nos apresenta como um guia especial para uma viagem inolvidável. O programa começa por nos sintonizar com uma História que há 500 anos se vive em Ferragudo. E depois, ao longo dos doze concertos que se seguem, vai desvelando outros patrimónios noutros palcos do concelho. Desde a beleza da paisagem natural, à gastronomia, ao vinho, multiplicam-se os motivos para seguir os belos sons das cordas neste fim de verão.
A viagem para que o 7º FIGL nos convida, com a segurança e a responsabilizada que a circunstâncias nos impõem a todos, é mais uma aposta do Município de Lagoa na reanimação da atividade económica local, e no resgate da confiança indispensável à vida.